quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ray K Metzker

Sou apaixonada por fotografias. Acho extraordinário quando um fotógrafo consegue captar com toda sensibilidade um momento ou outro do cotidiano, o sentimento, o olhar das pessoas...e mais ainda quando a foto é produzida em preto e branco. Fotografar em uma câmera que não seja digital é muito mais difícil do que se pode imaginar. Você tem que levar em consideração a luz, para regular a abertura e a foto não queimar, e além disso deixar claro na imagem o que quer dizer. Ao pesquisar sobre o meu sobrenome no google Israel e Alemão, descobri um fotografo que me encantou muito, Ray K Metzker. Pesquisei um pouco mais e descobri que ele viveu no período de 1990-1083, segundo o museu Metropolitano de Arte em Nova York. Ray fez várias exposições e publicou alguns livros de fotografia, mas como meu inglês não esta bom, não consegui pegar muitos dados, que mesmo assim eram poucos. De qualquer modo, continuarei procurando, mas deixo uma palhinha do trabalho para vocês se deliciarem:















segunda-feira, 27 de abril de 2009

Minha visão de mundo - Comentario sobre o filme "O dia em que a terra parou"


Vi o filme “O dia em que a terra parou” e senti uma sensação estranha, um medo, como se 24 horas fosse o máximo que eu vou viver a partir de agora. O filme trás uma mensagem clara: se não cuidarmos do que é nosso tudo vai acabar, vai morrer. O apocalipse pode não estar tão longe. Pais matando filhos, estupro de crianças, guerras, bombas nucleares, fome, miséria, individualismo, efeito estufa, acidente com coisas que o homem construiu, um matando o outro. Basta ligar a TV e assistir o noticiário. É um registro do mundo acabando aos poucos. Extinção de animais e plantas, em breve será extinção humana. O que podemos fazer para evitar o pior? Os veículos de comunicação social, ao mesmo tempo em que registram essa lenta destruição da nossa espécie, também oferecem ajuda. Em jornais, revistas, na própria Internet, pessoas movidas pela conscientização do que esta acontecendo mostram alguma saída, mas o estado é alarmante. Eu me pergunto, será que ninguém vê?é normal a miséria, a violência? Sabemos o que pode acontecer, não é novidade o que estou falando, mas o homem vai fingir que não vê ate que ponto? O filme também mostra que quando sentimos necessidade de mudar para sobreviver, nós mudamos; que a nossa espécie não vive apenas de destruição; mas como nos honrar de quem somos, se encontrar uma saída parece impossível? Parece impossível porque por mais que falem do efeito estufa e da violência, nos colocamos como cegos. O fato das outras espécies não poderem raciocinar tão perfeitamente como nós nos colocou em um pedestal, e parece que nos acomodamos. Talvez seja a necessidade de continuarmos lá em cima que nos faz matar todo o resto, sem pensar que o mundo é o alicerce, cavando assim a nossa cova. Eu tenho medo. Li na frase de uma colega de MSN a seguinte fala “eu temo pela minha espécie quando lembro que Deus é justo”. Destruímos o que ele nos deu e queremos piedade por todos os crimes cometidos e repetidos? Penso que já estamos condenados. Para quem não acredita em Deus, é claro também que estamos pagando pelos nossos erros com todas essas doenças, violência e morte. Acredito que no fundo há uma vontade de mudar, mas n mudar sozinho, pois é preciso que cada vez mais pessoas queiram isso. Alguém me disse uma vez que é uma reação em cadeia, passa de um para o outro. Acredito que ninguém vá querer fazer nada sozinho, e a maioria não faz nada. ACORDEM. Vale a pena sacrificar algo que não vivemos sem? Abro outra questão no texto. Tem um velho ditado “só damos valor quando perdemos”, nós só sentimos que é preciso mudar quando acontece muito próximo, ou conosco. Vamos esperar acontecer com nós mesmos para mudar? Não vai ser tarde demais? Sugiro uma reflexão sobre o que o mundo virou ate hoje e o que pode se tornar. Leia, se informe, procure mudar. Não caminhamos para um lado bom, tudo esta acabando: países em situação de emergência, pessoas sem água e comida, animais que nem existem mais. E eu tenho medo por que hoje cada um cuida do seu nariz, cada um na sua “bolha”, e os que cuidam para que não seja assim freqüentam o mesmo espaço de quem não cuida, pagam o mesmo preço. Se nós sofremos hoje o que nossos antepassados fizeram, imagina o que a próxima geração vai enfrentar... É crueldade demais, não acha?

[Publicado também no Jornal Circulando, da Fundação Percival Faquar - Univale]

domingo, 26 de abril de 2009

Wonderwall

Oasis - Oasis - Wonderwall



Em uma dessas noites de insônia, me peguei escutando Wonderwall, de Oasis, e pensando em como a vida era antes. A musica, que faz parte de uma época onde as coisas eram confusas pra mim, me trazia a imagem de uma amiga, e de uma vez que dançamos Tatu com a mãe dela espiando na fechadura...rs...Pensei em como as coisas eram antes, e como eu não imaginava que chegaria aqui hoje. Aos 20 anos, sei o que quero ser da vida, uma jornalista, mas na época que essa musica era minha melhor trilha, eu não imaginava o que ia fazer dali a alguns anos. Antes eu não tinha insônia, Não tinha contas, Não tinha faculdade e nem a correria do dia-a-dia. Era uma época boa, aprendi muitas coisas. Foi nesse tempo, nesse passado tão gostoso, que aprendi o valor do que tenho hoje, dos meus amigos. Mas quando penso em valor lembro que ultimamente os dias são tão cansativos que mal saio de casa, e não vejo tanto essas pessoas especiais. Que tipo de valor é esse? Estou tão cansada, as vezes estressada, que quero deitar na minha cama, no quarto que eu amo, e dormir. Mas ao mesmo tempo em que penso isso tudo, sorrio na certeza de que essas pessoas nunca vão me abandonar. Me lembro de cada rosto, cada sorriso, cada momento, e percebo que, por mais que as coisas sejam insertas, mesmo com meus objetivos, pro meu futuro eu tenho uma certeza: Quero envelhecer com essas pessoas na minha casa nos fins de semana, combinando pra sair no feriado; quero ir na casa de cada um deles tomar uma cerveja, conversar e ouvir musica, ver seriados, ou seja lá o que for. Em 10, 20 anos, quero que eles continuem sendo meu maior tesouro, meus companheiros de bares, de boate, e que conheçam meus filhos. Meu marido vai conversar com eles e meus filhos ouvir nossas historias. Vamos envelhecer juntos. Me imagino em uma varanda com essas pessoas olhando pro por do sol e respirando fundo, contemplando aquele momento como se dissesse "Obrigada Deus por eu estar aqui, e obrigada amigo por estar do meu lado". Profundo isso não? Assim como meu desejo que isso tudo aconteça. Abri esse blog com esse texto e gostaria de dizer aos meus amigos que no mundo não ha coisa melhor que estar na presença deles. Obrigada por me aguentar, por me corrigir, por me ensinar e por me fazer rir. Vou carregar cada um de vocês comigo, aonde eu for, pra sempre.